Descoberta forma de combater os gases de efeito estufa

Pode ter sido descoberta uma nova maneira de combater os gases do efeito estufa.
Por mais estranho que pareça, pequenos organismos descobertos no fundo dos oceanos conseguem “alimentar-se” de C02 e hidrocarbonetos.
Estes micróbios, recolhidos no Golfo da Califórnia, a cerca de 2.000 metros de profundidade, vivem em zonas onde a atividade vulcânica submarina aumenta a temperatura para cerca de 200 graus Celsius (392 graus Fahrenheit).



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Foram identificados e separados, um total de 551 genomas, incluindo 22 que completamente desconhecidos, Estes microrganismos alimenta-se hidrocarbonetos como metano e butano.
No fundo do mar, existem enormes reservatórios de gases de hidrocarbonetos, incluindo metano, propano, butano e outros, e esses micróbios impedem que esses gases, de efeito estufa, sejam libertados para a atmosfera, alimentando-se deles quando se libertam do fundo marinho.
Os cientistas pensam usa-los para limitar ou limpar a poluição no futuro, aproveitando essas qualidades. Os estudos começaram agora mas os investigadores pensam ser possível.







De fato, os 22 novos tipos de micróbios são geneticamente desconhecidos, tanto que os cientistas procuram ainda em que sitio da árvore da vida os colocar.
Isso não é surpreendente. Estima-se que 99,9 por cento dos micróbios do mundo ainda não possam ser reproduzidos em laboratório, o que significa que ainda há uma enormidade de novas formas de vida por descobrir.
A árvore da vida é algo que as pessoas têm tentando entender desde que Darwin surgiu com o conceito há mais de 150 anos.


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Graças a melhorias no sequenciamento de DNA e software sofisticado, esse entendimento está a ficar mais claro com o passar dos anos. Os micróbios descobertos neste estudo podem melhorar nossa compreensão da biologia, bem como, potencialmente, controlar os poluentes no meio ambiente.
Para recolher estes micróbios foi usado o submersível Alvin, o mesmo veículo que explorou os destroços do Titanic em 1986.

Mais investigação e um maior número de amostras serão necessários para obter mais conhecimento de como esses micróbios do fundo do mar vivem, e como poderão ser utilizados no ciclo do carbono.
A pesquisa foi publicada na Nature Communications.


Fonte//ScienceAlert




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