Mapas mostram como mudamos a face da Terra nos Ășltimos 25 anos


Nosso planeta estå em constante mudança, e agora graças a investigadores da Universidade de Cincinnati, podemos ver algumas dessas mudanças em mapas durante ao um quarto de século.


(Universidade de Cincinnati)


Estes novos mapas publicados pela equipa mostram que 22 por cento da superfĂ­cie habitĂĄvel da Terra alterou-se substancialmente entre 1992 e 2015. Os grĂĄficos coloridos mostram as alteraçÔes nas florestas, terras agrĂ­colas e zonas hĂșmidas, os ganhos e as perdas de ĂĄgua e muito mais.
Esses gråficos foram concebidos para entender melhor os padrÔes de alteraçao em todo o mundo, por que as pessoas mudam-se de um local para outro, mas também destacam a rapidez com que nossas paisagens estão mudando.



(Universidade de Cincinnati)


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JĂĄ sabĂ­amos que estava a acontecendo a desertificação ou a perda de terras hĂșmidas e o aumento da urbanização, mas agora podemos ver exatamente onde tudo isso estĂĄ acontecendo.
Os mapas foram concebidos a partir de dados detalhados de satélite, tendo as imagens da superfície terreste unidas e tudo compactado em quadrados de 9 x9. Esses tipos de uso foram então codificados por cores para produzir os mapas.
Os dados foram originalmente recolhidos pela AgĂȘncia Espacial Europeia (ESA) para estudar as mudanças climĂĄticas e o ciclo do carbono porque uma zona de floresta absorve muito mais carbono do que um deserto estĂ©ril, e estes dados podem ser adaptados para muitos usos diferentes, como mostra este estudo.





A grande conquista para a AgĂȘncia Espacial Europeia foi garantir que as imagens de satĂ©lite fossem compatĂ­veis de ano para ano para que pudessem comparĂĄ-las.
Os mapas mostram uma perda enorme de florestas na AmĂ©rica Central e do Sul, por exemplo, enquanto um dos padrĂ”es dominantes em todo o mundo era a adaptação de florestas para terras agrĂ­colas. Ao mesmo tempo, o aumento da urbanização Ă© visĂ­vel na AmĂ©rica do Norte e na Europa, enquanto o sudeste dos Estados Unidos existem muitas ĂĄreas hĂșmidas perdidas.



(Universidade de Cincinnati)

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Nos Ășltimos 24 anos, o deserto do Saara cresceu, como mostram os mapas, jĂĄ que a pastagem se transformou em deserto por causa do aumento da temperatura. Os diagramas tambĂ©m mostram a secagem do Mar de Aral na Ásia central, depois dos agricultores usarem sua ĂĄgua para a irrigação do campo de algodĂŁo.

Todas essas mudanças influenciam os padrĂ”es de migração, observam os investigadores. Assim como os efeitos contĂ­nuos da mudança climĂĄtica, as mudanças mais diretas  da mĂŁo humana no planeta, como cortar florestas para dar lugar a terras agrĂ­colas, tambĂ©m estĂŁo tendo um impacto sobre a escolha das pessoas onde para onde preferem viver e trabalhar.
Neste momento hĂĄ caravanas de pessoas dirigindo-se para os Estados Unidos. Grande parte vĂȘm da Guatemala e perderam a floresta porque as pessoas usam lenha para combustĂ­vel. É uma parte da crise dos refugiados.
O que é preocupante é que mudanças tão grandes estejam acontecendo num período tão curto de tempo. A questão agora é como serão os próximos 25 anos, mas à medida que a população cresce, também aumenta a procura dos recursos naturais do planeta.



(Universidade de Cincinnati)

"Espero que este mapa torne as pessoas mais conscientes do impacto humano em nosso planeta.Como sociedade, precisamos estar mais bem informados sobre a escala das mudanças que fazemos na Terra e, em minha opiniĂŁo, essa consciĂȘncia pode influenciar futuras mudanças nas polĂ­ticas ambientais,” disse um dos integrantes da equipa , Jakub Nowosad.




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