Mudança no campo magnético da Terra criou novo tipo de aurora boreal


Pensava-se que as luzes coloridas que adornam os céus dos polos Norte e Sul eram resultado de partículas solares a interagirem com gases na atmosfera
No entanto, uma aurora boreal avistada recentemente é a exceção à regra.


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Photo Pixabay//manolofranco

O norte magnético da Terra desloca-se a grande velocidade em direção à Rússia


Jennifer Briggs, estagiária da NASA e estudante de Física na Universidade de Pepperdine, na Califórnia, descobriu um novo tipo de luzes polares, auroras, causadas por uma quebra no campo magnético da Terra. A investigadora notou uma anomalia quando estava a analisar imagens de uma ilha norueguesa e dados de satélites com a ajuda de cientistas da agência espacial.
Ao contrário de outros fenómenos do mesmo género, esta aurora boreal não tinha partículas energizadas a colidir com gases atmosféricos. Por norma, as auroras são causadas por partículas do Sol, mas, neste caso, o Sol não teve qualquer tipo de relação.
Quando a aurora foi avistada, o Sol não indicava nenhuma atividade elevada em forma de erupções. O fenómeno levou a NASA a concluir que as luzes eram causadas por uma misteriosa compressão rápida e repentina do campo magnético da Terra.


Que irá acontecer-nos quando os polos magnéticos inverterem?

Não esta esclarecido ainda o que terá motivado a “compressão maciça, mas localizada“, que, segundo os cientistas, assemelhava-se a algo a perfurar o campo magnético. A borda da bolha percorreu cerca de 25.000 quilómetros em direção à Terra, levando apenas 1 minuto e 45 segundos para concluir o trajeto.
Os investigadores sugeriram que poderia ter havido uma tempestade sem precedentes na área onde as partículas solares atravessam a nossa bolha protetora, a magnetosfera. Ainda assim, a causa da tempestade continua desconhecida.
Este fenómeno “é algo que nunca vimos antes”. “O movimento em direção a leste, para oeste e depois em espiral não é algo que alguma vez tenhamos visto. Hoje, ainda não conseguimos compreender”, disse Briggs, numa conferência de imprensa no início de dezembro.

Certo é que, independentemente da causa, a misteriosa compressão resultou na impressionante aurora observada numa ilha na Noruega.


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Referencia//SputnikNews


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